A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a revisão tarifária da Enel Distribuição São Paulo, que entrará em vigor na quinta-feira (4). O reajuste médio foi de 7,03%.
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Para os consumidores de baixa tensão, como os clientes residencias, o percentual foi de 6,48%. Já para os atendidos em média e alta tensão, em geral indústrias e grandes comércios, o reajuste foi de 8,46%.
De acordo com a Enel, a revisão tarifária ocorre a cada quatro anos, conforme estabelecido no contrato de concessão tem como objetivo preservar o equilíbrio econômico da companhia.
O principal fator que influenciou a revisão deste ano foi o aumento do custo com a aquisição de energia, que representa 34% da composição tarifária.
A compra de energia foi impactada pelos elevados custos da geração de energia térmica no Brasil, uma vez que o nível dos reservatórios das hidrelétricas estiveram baixos nos últimos anos, além da elevação do custo de energia da Usina Hidrelétrica de Itaipu, em função do aumento da variação cambial em relação ao dólar.
Com a revisão tarifária deste ano, uma conta de energia no valor de R$ 100, apenas R$ 17 são destinados à distribuidora e utilizados para operação, expansão e manutenção da rede de energia elétrica.
O restante do valor, segundo a distribuidora, é destinado a cobrir os custos de transmissão, compra de energia, encargos setoriais e impostos, que não ficam com a distribuidora.
A Enel afirmou que, no período de 2015 a 2018, a empresa investiu mais de R$ 3,8 bilhões, na melhoria da rede de distribuição. Esses investimentos, segundo a empresa, contribuiram para a melhoria dos indicadores operacionais da distribuidora.
Fonte: R7