Contratos de segurança e zeladoria de parques de SP serão retomados na quarta-feira, diz Prefeitura – Saiba mais
Gestão de Bruno Covas havia suspendido contratos por 30 dias, mas voltou atrás e garante que serviços em 107 parques serão retomados com renegociação de contratos.
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Os contratos de manejo, zeladoria e segurança de 107 parques municipais, que foram suspensos pela Prefeitura de São Paulo no há quatro dias, serão retomados na quarta-feira (4), afirmou a gestão municipal.
Os contratos foram renegociados com as empresas prestadoras de serviços. Nos seis primeiros meses deste ano, a Prefeitura gastou com os parques mais de R$ 63 milhões.
A gestão do prefeito, Bruno Covas, quer conceder os parques municipais à iniciativa privada. Uma empresa já ganhou o primeiro lote, que engloba o Ibirapuera, com mais de 1 milhão de metros quadrados, mas só vai poder assumir depois que os seis parques que fazem parte desse lote tiverem um plano diretor próprio.
Na noite desta terça-feira (3) haverá uma audiência pública para formular esses planos de 5 parques menores, entre eles o Parque Faria Lima, conhecido como Sporting, e que tem pouco mais de 50 m2. A audiência pública começa às 19h e será realizada na Galeria Olido, na avenida São João, 473.
Também formam a lista os parques Jachinto Alberto, Eucaliptos, Jardim da Felicidade e Parque Lajeado.
No Parque da Luz, no Centro de São Paulo, o cenário de abandono é evidente, com mato alto, lixo e falta de limpeza, assim como no Parque Jacintho Alberto, em Pirituba, onde há bebedouros quebrados e apenas uma pessoa responsável pela limpeza.
Renegociação
No sábado, a Prefeitura divulgou que os contratos de manutenção dos parques ficariam suspensos por até trinta dias pra renegociação, mas já voltou atrás nesta questão. Para o Sindicato das Empresas de Segurança, o recuo deve-se à pressão dos empresários, devido à possibilidade de demissão de funcionários que faziam a manutenção dos parques.
“As empresas se sentem inseguras, porque o contrato está vigente, a folha de pagamento está em andamento. Elas precisam pagar os empregados. Se a empresa não recebe da Prefeitura, ela não tem como pagar, aí o caos está estabelecido. Isso não aconteceu pela primeira vez, isso causa uma insegurança para as empresas”, afirmou o presidente do sindicato, João Eliezer Palhuca.
Mesmo com a volta dos contratos, o sindicato que representa os trabalhadores que cuidam da conservação reclama de abandono de alguns locais, como o Parque da Luz, que tem pouco mais de 100 mil m2.
Fonte: G1